Ouvi as aves a cantar
Laudes co’o tocar dos sinos
Na tarde que termina o dia
São urus que vem saudar
A Virgem nos longes vespertinos
Em tom de prece ou salmodia.
Como interpretar unção
A envolver o seu cantar,
Donde vem iniciativa?
Acompanho a oração
Que me vejo a escutar.
Por que seu canto nos cativa?
Toda tarde à mesma hora
Fazem prece e homenagem
À Rainha gloriosa.
Entoam hinos à Senhora
Entre o resplendor selvagem
E as plantas olorosas.
Se mostram tal comportamento
Em vespertino declinar
Algo bom me diz natura.
Dos urus ensinamento
Quero humilde replicar
Fazendo odes à Mãe pura.
Mãe Assunta ao Paraíso,
É rainha para humanidade,
Ganhou do Filho a realeza.
Coração compadecido,
Coração de tal bondade
Que toca urus na natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário